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Retomada da indústria parece ter perdido fôlego e recua no terceiro trimestre

Apesar do avanço de 0,5% na produção na passagem de agosto para setembro, a indústria brasileira está operando 20,7% abaixo do pico registrado em junho de 2013, ressaltou o IBGE nesta terça-feira. Atualmente, a indústria está em patamar semelhante a dezembro de 2008 e janeiro de 2009, período em que houve recuo significativo na produção industrial em função da crise internacional. Segundo reportado pelo IBGE, ainda que tenha ocorrido maior frequência de resultados positivos no ano de 2016, ainda assim há um saldo negativo importante a ser recuperado. A queda de 4,8% na produção industrial brasileira em relação ao mesmo mês do ano anterior foi a 31ª taxa negativa consecutiva, vindo de uma variação interanual de -5,0% em agosto (revisado).

Em relação a agosto (série com ajuste sazonal), a ligeira alta de 0,5% foi insuficiente para recuperar a forte baixa de 3,5% no mês anterior. A indústria encerrou o terceiro trimestre com variações de -5,5% YoY e de -1,1% QoQ, ante -6,6% YoY e +1,1% QoQ no segundo trimestre de 2016. Na avaliação da REAG, o resultado do terceiro trimestre é medíocre na medida que compensa todo o ganho observado nos três meses anteriores. A retomada da indústria se mostra ainda incerta e relativamente frouxa. Por outro lado, observa-se que o ritmo das perdas interanuais tem perdido velocidade, embora ainda se situe em patamar historicamente elevado.

 

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