Estimamos ligeira recuperação da indústria em abril, com expansão de 0,4% no mês, ainda sinalizando fraca retomada da economia doméstica. Dá suporte à estimativa, os bons indicadores coincidentes, como o da expedição de papel ondulado (4,2%, ABPO) e o da produção de aço (2,8%, IBS).
O IPCA de maio (sexta-feira) deve desacelerar de 0,57% para 0,19%, por causa do barateamento dos “in natura”, feijão, carnes e Passagem aérea. O arrefecimento dos Combustíveis também deve contribuir. Na sexta-feira, o IGP-DI deve desacelerar de 0,90% para 0,30%, refletindo a intensificação do ritmo de queda dos produtos Agropecuários.
Os IPCs da 4ª quadrissemana de maio serão conhecidos na semana. Tanto o índice da FIPE como o da FGV devem desacelerar, por causa do arrefecimento dos alimentos. O grupo Transportes também deve contribuir para a trajetória.
No decorrer da semana, a Fenabrave (segunda-feira) e a Anfavea (quinta-feira) divulgarão seus números sobre o setor automobilístico.
No exterior, as atenções estarão voltadas aos dados de atividade nos EUA e à decisão de política monetária na Área do Euro. Nos EUA, entre os indicadores de atividade, destaque para o ISM e a criação de vagas de trabalho em maio (cuja expectativa é de geração ao redor de 200 mil postos). Na Área do Euro, o BCE poderá divulgar detalhes sobre a nova rodada de afrouxamento quantitativo.