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Por Thiago Lasco
16/12/21
Nos primeiros dias de dezembro, várias empresas vieram a mercado comunicar a abertura de programas de recompra de ações. Entre elas, aparecem nomes como Via, CSN, Vamos e Iguatemi. Algumas vêm enfrentando um período difícil, caso da varejista proprietária das Casas Bahia e Ponto Frio – cujos papéis contabilizam perdas acumuladas de mais de 65% no ano, em meio à derrocada do e-commerce e após um balanço do 3º trimestre que desagradou ao mercado.
Que razões levam uma companhia a decidir recomprar suas ações? Em linhas gerais, uma empresa opta pela recompra das ações quando avalia que o atual preço de mercado delas está abaixo do que ela entende como o valor justo.
“Isso costuma ocorrer em momentos de volatilidade e incerteza, como o atual, que comprometem a racionalidade dos fundamentos micro e macroeconômicos. Para se proteger dessa irracionalidade, a empresa opta por recolher as ações da negociação, considerando que o mercado não está avaliando corretamente seu real valor”, afirma Simone Pasianotto, economista-chefe da Reag Investimentos.
“A recompra para cancelamento das ações também é tida como positiva. Ao cancelar as ações, a distribuição de dividendos da empresa será realizada entre um menor número de acionistas. A empresa vai reter mais o lucro pelas ações que possui, vai ficar mais capitalizada, o que também é bom”, explica Simone.
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