A leitura do IGP-M de janeiro, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), apresentou alta 0,64%, acima de dezembro (0,54%) e abaixo de janeiro do no passado (1,14%). Com o resultado, o índice acumulado em 12 meses aponta inflação de 6,65%, no menor nível desde junho de 2015. Essa aceleração do índice geral teve participação preponderante preços dos insumos industriais, bem como dos preços no varejo. Os preços agropecuários no atacado, por outro lado, vieram com queda significativa, freando uma alta mais significativa do indicador, usualmente utilizado para o reajuste dos contratos, como os de alugueis de imóveis.
Responsável por 60% da taxa total, o IPA (preços ao produtor amplo) foi de 0,69%, em dezembro, para 0,70%. Em 12 meses, varia 7,16%. Os preços ao consumidor, medidos pelo IPC (30% do total), variaram 0,64% em janeiro, ante 0,20% no mês passado, com acréscimo em cinco dos oito grupos. Já o INCC (custo da construção) foi de 0,36%, em dezembro, para 0,29%. Em 12 meses, está acumulado em 6,32%
O resultado de janeiro reitera nossas projeções, com o IPA-Industrial perdendo fôlego e reforçando expectativa de que os IGPs desacelerarão ao longo de fevereiro. Projetamos que o IGP-M de fevereiro aponte inflação de 0,26% na margem, com o IPA em +0,16%, o IPC em +0,48% e o INCC em 0,38%. Para o final do ano, estimamos que o IGP-M feche com elevação em torno de 4%, mantendo esse patamar ao longo de 2018.
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