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IBC-Br vem com ligeira alta de 0,2% em novembro e compensa perda de outubro

Praticamente compensando a perda de 0,15% em outubro frente a setembro (dado revisado), a economia brasileira registrou ligeira expansão de 0,2% em novembro de 2016 comparativamente ao mês anterior, segundo o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) pela série com ajuste sazonal. Esse resultado sofreu influência positiva de todos os principais segmentos da economia na análise mensal: produção industrial (+0,2%); construção civil (+2,1%); varejo ampliado (+0,6%) e o setor de serviços (+0,1%).

Apesar do resultado marginal positivo, no acumulado de 12 meses até novembro, a retração ficou em 4,76% pela série sem ajustes sazonais, assim como registra retração de 2,08% contra novembro de 2015. O índice também amarga perdas tanto no acumulado do trimestre encerrado em novembro de 2016, de 0,55% (comparativamente ao trimestre anterior – junho a agosto pela série ajustada), quanto na comparação do trimestre até novembro com idêntico período de 2015, de 3,63% (pela série observada).

A previsão oficial do Banco Central para a atividade doméstica em 2016 é de queda de 3,4%, de acordo com o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) publicado ao final de dezembro. A REAG projeta algo muito próximo disso, com o PIB encolhendo 3,5% no ano passado. Conhecido como “prévia do BC para o PIB”, o IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira em bases mensais, frente ao PIB mensurado trimestralmente pelo IBGE.

Para o IBC-Br de dezembro de 2016 nossa estimativa preliminar é de queda de 0,6% na comparação de novembro (em termos dessazonalizados), o que corresponderia ao IBC-Br encerrar 2016 com um recuo de 4,4%.

ibc-br_novembro-2017

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