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IBC-Br do Banco Central aponta que economia caiu 4,3% em 2016

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) recuou 4,34% em 2016 frente a 2015, na série original (sem ajuste sazonal), variação semelhante à registrada no ano anterior. Conhecido como a prévia mensal do Banco Central para o PIB – que é mensurado trimestralmente pelo IBGE-, o IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. O PIB de 2016 será oficialmente divulgado no dia 7 de março. A previsão oficial do Banco Central para a atividade doméstica em 2016 é de queda de -3,4%, de acordo com o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) publicado no fim de dezembro. No Relatório de Mercado Focus da última segunda-feira, 13, a mediana das estimativas do mercado para o PIB em 2016 estava em -3,50%, valor que coincide com a previsão da REAG.
ibc-br-2016
No último mês do ano passado, o índice atingiu 133,74 pontos na série observada, o que representa o menor nível para dezembro desde 2009, quando atingiu 129,23 pontos. Após subir 0,10% em novembro (dado já revisado), a economia brasileira registrou recuo em dezembro de 2016. O IBC-Br do mês teve baixa de 0,26% ante novembro, com ajuste sazonal. O índice de atividade calculado pela autoridade monetária passou de 133,26 pontos para 132,92 pontos na série dessazonalizada de novembro para dezembro. Na comparação entre os meses de dezembro de 2016 e dezembro de 2015, houve queda de 1,82% na série sem ajustes sazonais. A série observada encerrou com o IBC-Br em 133,74 pontos ante 133,00 pontos de novembro e 136,22 pontos de dezembro de 2015.
icb-br-indice
Para o IBC-Br de janeiro de 2017 nossa estimativa preliminar é de uma variação de -0,6% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Com ajuste sazonal, haveria uma queda de cerca de -0,4% na comparação com dezembro. Por detrás dessa expectativa para o IBC-Br de janeiro estão as seguintes estimativas: produção industrial com crescimento na comparação anual e queda na análise marginal; queda nas vendas do comércio varejista ampliado, e também queda no volume de serviços. Entendemos que a economia brasileira chegou ao fundo do poço em 2016, mas que a recuperação em 2017 será muito lenta e gradual. Colheremos os frutos de um esperado crescimento econômico somente em 2018.

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