O índice de atividade econômica do Banco Central recuou 3,67% em setembro, frente ao mesmo mês do ano anterior, configurando a 18ª queda consecutiva nessa comparação. Já em relação ao terceiro trimestre de 2016 ante idêntico período de 2015, o resultado foi de queda de 3,84% pela série observada. Na variação marginal, em termos dessazonalizados, o indicador registrou alta de 0,15%, fazendo com que o IBC-Br acumule contração de 5,23% nos últimos doze meses. A produção industrial foi o principal vetor positivo, enquanto, na contramão, vieram os insumos da construção civil, o varejo ampliado e o setor de serviços.
O IBC-Br registrou baixa de 0,78% no acumulado do terceiro trimestre deste ano (julho a setembro), na comparação com o trimestre anterior (abril a junho), pela série ajustada do Banco Central. Para o índice de outubro a REAG prevê declínio de 4,9% na variação interanual, com baixa de 0,2% na comparação marginal (dessazonalizado), resultado de perdas nos três setores que compõe o indicador. Considerado como uma prévia do Banco central para o PIB, o IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. Para o PIB, a REAG prevê perda de 3,5% este ano e queda de 0,5% em 2017.