Indicadores de atividade e inflação estão na pauta desta semana
O resultado das vendas do varejo e do setor de serviços referentes a janeiro serão o destaque da agenda doméstica, junto com o IPCA de fevereiro, importantes indicadores para a definição da taxa de juros pelo Banco Central, no próximo dia 17 de março. O destaque fica por conta da divulgação do IPCA de fevereiro (quinta-feira), que deve avançar 0,7% no mês, acelerando para 5,0% no acumulado em 12 meses. As projeções do mercado, contidas no boletim Focus/BCB, apontam que a inflação deve chegar próxima a 7,0% em maio, e, só então, começará a desacelerar, para cerca de 4,0% no fim do ano. O aumento nos preços dos combustíveis e do gás de cozinha, diante dos novos reajustes da Petrobras, além dos aumentos das mensalidades escolares, típicas para o mês, devem mais do que compensar a pressão baixista da alimentação, especialmente dos in natura, e dos itens de vestuário que devem conter em parte a alta.
Já o IGP-DI, divulgado nesta segunda-feira pela FGV, mostrou que os preços das commodities (agrícolas e industriais) seguem pressionando os preços do atacado, reforçando a preocupação com a possibilidade de repasse para o varejo. O índice subiu 2,71% em fevereiro, acima das expectativas (+2,25%), acumulando alta de 29,95% em 12 meses. O resultado reflete recuo tanto do IPA agro quanto do IPA industrial. Em sentido contrário, o IPC avançou, puxado pela continuidade do aumento nos preços de combustíveis. Ainda nesta semana, serão divulgados o IPC-Fipe (terça-feira) referente à 1ª quadrissemana de março e a 1ª prévia do IGP-M de março (quarta-feira).
Em relação aos indicadores de atividade, o IBGE divulga os dados do setor de serviços (terça-feira) e do varejo (sexta-feira), que devem confirmar a perda de ritmo da economia neste início de ano. Para o varejo, a projeção do mercado é de queda de 0,4% (MoM), refletindo o término do auxílio emergencial e o mercado de trabalho ainda fragilizado, e de perda de 0,7% (MoM) no conceito ampliado, após recuar 3,7% em dezembro. Para o setor de serviços, a expectativa é de um recuo menos intenso, de 0,3%, cuja estabilidade se sustenta pelo fim do auxílio emergencial e o agravamento da pandemia, reforçando a perspectiva de retração da atividade no 1º trimestre do ano.
Teremos também alguns indicadores do mercado de trabalho referentes a janeiro/21. Para o saldo de empregos formais do CAGED (terça-feira), esperamos criação líquida de 151,1 mil vagas, após destruição de 67,9 mil vagas no mês anterior. Apesar do resultado positivo, na série com ajuste sazonal o resultado deverá desacelerar na margem para +132,8 mil vagas. Também será conhecida PNAD contínua trimestral no 4T20 (quarta-feira)
Na agenda internacional, política monetária e sondagens seguem como destaques. Com a expectativa de uma forte retomada em 2021, os mercados devem acompanhar com atenção mais um conjunto de sondagens nos EUA, bem como se manterá atento para a visão do Banco Central Europeu sobre as condições financeiras na região.
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