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Cauteloso, Copom defende flexibilização moderada e gradual da Selic

O Banco Central volta a afirmar que uma possível intensificação na velocidade dos futuros cortes da taxa básica de juros dependerá da “evolução favorável de fatores”. Na ata da última reunião do Copom, que reduziu o juro de 14,25% para 14%, os membros do comitê argumentam que “a convergência da inflação para a meta para 2017 e 2018 é compatível com uma flexibilização moderada e gradual das condições monetárias”. Apesar de ainda frágeis os fatores técnicos que justificam o início da flexibilização da política monetária, a ata sustenta nossa aposta de que a autoridade monetária optará por novo corte de 0,25 ponto porcentual na próxima reunião do Copom, em novembro, trazendo a Selic para 13,75% ao ano.

Mantendo o mesmo tom do comunicado divulgado na semana passada, após o anúncio da redução do juro, o Banco Central reiterou no documento divulgado nesta manhã que “a magnitude da flexibilização monetária e uma possível intensificação do seu ritmo dependerão de evolução favorável de fatores que permitam maior confiança no alcance das metas para a inflação no horizonte relevante para a condução da política monetária”. No texto, o Banco Central afirma que o comitê “avaliará o ritmo e a magnitude da flexibilização monetária ao longo do tempo, de modo a garantir a convergência da inflação para a meta de 4,5%”.

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