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Atenções estão no IPCA-15 e atas dos BCs nos EUA e EU

 

Na agenda doméstica, as atenções estarão voltadas para o IPCA-15 de agosto. Esperamos alta de 0,09%: um resultado perto de zero deverá reforçar o cenário benigno de inflação, especialmente dos núcleos. Além do IPCA-15, forma divulgadas hoje as prévias do IPC-FIPE e IGP-M, e, na sexta-feira, do IPC-S. Mesmo com a mudança da bandeira de energia amarela em junho para vermelha em agosto, o mercado está otimista que a prévia da inflação oficial continuará muito ancorada, endossando o ciclo de queda da Selic. Além disso, a Petrobras reduziu o preço da gasolina em R$ 0,10 o litro e não mexeu no valo do diesel, tirando a pressão sobre os preços dos combustíveis.

Esta semana teremos também a divulgação de algumas das sondagens da FGV – com os primeiros indicadores coincidentes de atividade de agosto. Para o CAGED, projetamos a criação de 25 mil vagas de emprego formal em julho (sem data de divulgação definida). Ainda nesta segunda-feira, são divulgadas a pesquisa Focus e a balança comercial semanal.

Ata do Fomc (quarta-feira) e prévia dos indicadores antecedentes de atividade de agosto serão os destaques na agenda internacional. A texto do Fomc deve trazer detalhes adicionais da sua última decisão, de corte de juros, que ainda não considerava a escalada recente da guerra comercial. Os índices PMI de agosto devem continuar mostrando um ritmo lento de crescimento da atividade global e a dinâmica nos EUA deve ser melhor. Nos EUA, saem o dado preliminar de agosto do PMI/Markit composto (quinta-feira) e as vendas de imóveis usados (quarta-feira) e novos (sexta-feira), apoiadas pela confiança do consumidor, aumento de salário e queda na taxa de hipoteca.

Já a ata do BCE (quinta-feira) será importante para sinalizar como a zona do euro pretende enfrentar a desaceleração de sua economia. Embora a autoridade monetária europeia tenha mantido sua taxa inalterada na reunião de julho, indicou que poderia agir em setembro, seja com um corte do juro, seja reativando seu programa de flexibilização quantitativa (QE). Os dados do PMI da Alemanha (quarta-feira) serão acompanhados de perto, após a maior economia da zona do euro se contrair no segundo trimestre (-0,10%), alimentando temores sobre a perspectiva de uma recessão.

 

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