Dados de atividade serão o destaque da agenda doméstica em semana relativamente vazia
No Brasil, dados fiscais (segunda-feira) e a produção industrial (terça-feira) de agosto ganha destaque. A dívida bruta do governo geral fechou agosto aos R$ 5,618 trilhões, o equivalente a 79,8% do Produto Interno Bruto (PIB). O porcentual, divulgado ontem pelo Banco Central, é maior que os 79,0% de julho. No melhor momento da série, em dezembro de 2013, a dívida bruta era de 51,5% do PIB. Foram quase 30 pontos percentuais de alta no espaço de 6 anos. O Banco Central informou ainda que a dívida líquida do setor público caiu de 55,8% para 54,8% do PIB em agosto, atingindo R$ 3,862 trilhões. A produção industrial subiu 0,8% em agosto, na comparação com julho deste ano, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira pelo IBGE. Em relação ao mesmo período do ano passado, o recuo foi de 2,3%. O resultado de agosto interrompe a série de três meses consecutivos de retração da indústria brasileira.
No exterior, atividade global e emprego norte-americano serão os principais indicadores da agenda. Com feriado nacional na China, durante quase toda a semana, e sem indicadores domésticos muito relevantes, a agenda da semana se volta para dados de atividade da Europa e de emprego nos EUA. As sondagens finais da indústria e serviços nos EUA, na Área do Euro e na China devem seguir apontando para um diferencial de crescimento ainda favorável aos EUA em setembro. Para o mesmo período, também será possível medir a persistência do grau de aquecimento do mercado de trabalho norte-americano.