Na agenda doméstica, destaque para a divulgação do IPCA de agosto, que deve registrar alta marginal de 0,07%
Após repasse elevado dos preços de alguns produtos mais afetados pela greve dos caminhoneiros em maio, esses efeitos continuam se dissipando. Em relação aos núcleos, continuaremos observando aceleração, mas ainda em patamar bastante abaixo do centro da meta. Também será conhecido o resultado da produção industrial de julho, que deve recuar 2,6% em relação a junho. Na média, do período pós paralisação, esperamos certa queda em relação aos níveis observados até maio, indicando que alguns efeitos não foram totalmente temporários.
Destacamos, na agenda externa, a divulgação dos dados de criação de emprego dos EUA de agosto. Esses dados devem confirmar o ritmo forte de crescimento do país, suportando nossa expectativa de duas elevações adicionais da taxa de juros neste ano. Ao mesmo tempo, a desaceleração na Europa e na China pode ser reforçada com a divulgação dos índices PMIs de agosto dessas regiões.