Dados de inflação e a ata da última reunião do Copom estarão no radar doméstico esta semana
Na agenda doméstica de indicadores econômicos, teremos a ata do Copom (terça-feira) que deve trazer pistas sobre o futuro da política monetária no país. O comunicado do Comitê, que acompanhou a decisão de manutenção da Selic em 2% a.a. na última quarta (16 de setembro), foi interpretado pelo mercado como levemente “dovish” ao reiterar o “forward guidance”.
Na quarta-feira, os olhos do mercado estarão voltados ao IPCA-15, com estimativa de 0,39% mensal em setembro, ante 0,23% em agosto, segundo projeções do consenso de mercado. Esse resultado mostraria um repasse ínfimo da alta do atacado que levou a segunda prévia do IGP-M do mesmo mês a disparar para 4,57%. Acreditamos que o resultado do IPCA-15 deste mês venha com os preços de alimentação pressionados, mas com o índice agregado abaixo do centro da meta. Os dados que indicam a variação de preços no Brasil serão completados na quinta-feira com a divulgação, pelo Banco Central, do Relatório Trimestral de Inflação.
A semana terá ainda o dado das contas externas, que têm mostrado melhora da conta corrente diante do dólar elevado e queda das importações com pandemia. O indicador será divulgado na quarta-feira.
No exterior, após a postura mais “dovish” do Fomc (comitê de política monetária do banco central americano) ter ajudado a desvalorizar o dólar globalmente nos últimos dias, o presidente do Fed, Jerome Powell, fará pronunciamentos em três dias diferentes, a começar por terça-feira. Outros dirigentes do Fed e o secretário Steven Mnuchin também farão discursos ao longo da semana. Na agenda global de indicadores, serão divulgados os PMIs de setembro nos EUA, zona do euro e Japão, que devem atualizar as perspectivas de retomada ainda irregulares.
Fora do radar político, a Covid continua deixando todo mundo em alerta. A pandemia vem dando sinais de suavização no Brasil, mas que seguem indicando ressurgência na Europa. O Reino Unido tomou novas medidas de restrição para conter o vírus, enquanto o contágio na França teve nível mais alto desde o fim do bloqueio.
O desenvolvimento de vacinas e medicamentos segue no radar e ajuda a amenizar a tensão. A farmacêutica Roche disse que seu medicamento reduziu a necessidade de ventilação em um ensaio clínico de terceira fase em pacientes hospitalizados com Covid-19 e pneumonia.
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