Agenda Econômica Semanal
21 a 27 de dezembro de 2015
Brasil: a semana do Natal começa com a divulgação dos resultados do Setor Externo no mês de novembro. O Brasil terá de correr muito nos próximos dois anos para voltar a contar com resultados positivos no setor externo de sua economia. Havia a expectativa de que, em 2015, os negócios do país com o resto do mundo se beneficiassem dos primeiros passos das economias desenvolvidas rumo à saída da crise mundial iniciada em 2008-2009. Os fatos insistem em desmontar essa esperança: o país deve fechar 2015 com mais um déficit em transações correntes. A confiança dos agentes econômicos também deve apresentar piora, sintetizando todo o cenário político-econômico que vivemos. Segundo o FMI, a baixa confiança de empresários e consumidores no Brasil, por causa da difícil situação política, aliada ao necessário ajuste macroeconômico, deve seguir enfraquecendo a atividade doméstica. Em um ambiente de baixa confiança e turbulência política, o FMI avalia que o investimento privado deve seguir em rápido declínio no Brasil. A previsão do Fundo é que a economia brasileira tenha contração de 3%, o segundo pior desempenho entre os países do G-20. Para 2016, a expectativa é de novo recuo da atividade, de 1%, a pior taxa do grupo dos 20 países. E para fechar a semana curta no mercado financeiro, os indicadores de preços também devem apresentar ligeira piora.
EUA: Já os indicadores a serem divulgados nesta semana corroboram com uma melhora dos fundamentos econômicos americanos, mesmo que ainda discretamente. O Fed prevê crescimento de 2,1% na economia dos Estados Unidos em 2015, afunilando a estimativa feita anteriormente que apontava para alta de 2% a 2,3%. A instituição também reduziu o intervalo das projeções para 2016. Segundo as estimativas do banco central, o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos deve crescer numa faixa de 2,3% a 2,5% no ano que vem e entre 2% e 2,3% em 2017. Em setembro, a instituição havia previsto alta entre 2,2% e 2,6% no PIB de 2016 e crescimento entre 2% e 2,4% em 2017.
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