Destaque da agenda doméstica fica por conta do IPCA-15
A semana vem fraca, com um feriado (Consciência Negra) em algumas das principais cidades do país. A agenda doméstica não traz indicadores de atividade previstos para esta semana, após a sequência de dados positivos, que animam o investidor a acreditar em uma retomada da economia e reduzir os excessos nas apostas da Selic. O destaque da semana fica por conta do IPCA-15 (sexta-feira) de novembro, que deve subir 0,14%, além das prévias do IGP-M e IPC-Fipe, amanhã. Além de confirmar tendência baixista para inflação, as atenções começam a se voltar para eventual repasse dos preços de bovinos para o consumidor final. Nada que comprometa a expectativa de corte de 50 pontos-base do juro básico em dezembro, para 4,50%, e, segundo os mais otimistas, um último ajuste de 25 pontos-base em fevereiro, para 4,25%. Ainda nesta terça-feira, sai a pesquisa de emprego Pnad, relativa a setembro e ao terceiro trimestre. Hoje cedo, tivemos a parcial do IPC-S e a Pesquisa Focus, que tem captado uma melhor perspectiva de crescimento do PIB.
No exterior, a agenda terá ata da última reunião do FOMC e diversos indicadores preliminares da atividade em novembro. O Fed divulgará a ata da última reunião, quando sinalizou que já estava satisfeito com o tamanho do ciclo de corte de juro, principalmente em um contexto em que a atividade dos EUA mostra sinais de razoável resiliência. Os indicadores preliminares de novembro podem confirmar essa tendência.