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Agenda Econômica Semanal – 16 a 22 de abril de 2018

A agenda doméstica traz números importantes para a economia, como a prévia do PIB de fevereiro

Na agenda doméstica, indicadores devem reforçar o cenário de inflação comportada e de atividade em recuperação consistente, ainda que gradual. Após dados decepcionantes de varejo e serviços, a agenda doméstica conta com números importantes para a economia como o IBC-Br, prévia do PIB de fevereiro. O dado foi divulgado nesta segunda-feira. Depois de começar o ano no vermelho, a economia brasileira voltou a crescer em fevereiro. O IBC-BR teve uma leve alta de 0,09% no mês. A alta, entretanto, ficou abaixo da expectativa dos analistas do mercado financeiro de uma expansão de 1,5%. Nos últimos 12 meses, o país mostra um crescimento de 1,32%. É uma aceleração em relação apo período terminado em janeiro. No mês passado, o Banco Central divulgou que houve uma alta de 1,2%, nos últimos 12 meses.

Para o IPCA-15 de abril (sexta-feira) esperamos aceleração de 0,10% para 0,24%, impulsionado pela reversão do sinal do grupo Alimentação, reajuste das contas de luz no Rio de Janeiro, reajuste dos medicamentos, sazonalidade de Vestuário e os altos preços da Passagem aérea. variou 0,56% em abril, percentual superior a alta de 0,45% registrada em março, informou hoje a FGV. Com esse resultado, o índice acumula alta de 2,04% no ano e de 1,31% em 12 meses. Em abril de 2017, o IGP-10 havia caído 0,76% e acumulava alta de 3,89% em 12 meses. Destaque para a aceleração dos produtos agropecuários, refletindo a seca da Argentina, que tem prejudicado a safra dos Grãos (Soja e Milho). O repasse para o consumidor final continua sendo limitado e a trajetória recente de descompressão do núcleo do IPA industrial deve trazer alívio adicional e contribuir para o cenário positivo de inflação.

Sem data definida, o Ministério do Trabalho deve divulgar os dados do Caged referente ao mês de março, com expectativa de geração líquida positiva de vagas, enquanto a Receita Federal revela os dados de arrecadação federal do mesmo mês. A REAG projeta arrecadação de R$ 109,8 bilhões, um aumento real de 8,0% ante março do ano passado.

No âmbito internacional, destaque para a divulgação do PIB chinês do primeiro trimestre, que deve mostrar crescimento robusto. Já os dados norte-americanos de produção industrial e de vendas no varejo de março devem corroborar a visão de desaceleração moderada, mas ainda em ritmo de expansão saudável. No Reino Unido, apesar da expectativa de arrefecimento na margem, a inflação ainda deverá permanecer acima da meta, reforçando a expectativa de alta de juros pelo Banco Central em maio. Serão divulgadas também as primeiras sondagens de abril nos países desenvolvidos, que podem já refletir negativamente o impacto do aumento das tensões comerciais.

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