IBC-Br, IGP-10 e setor de serviços e serão os destaques na agenda doméstica desta semana
Com o feriado da Proclamação da República amanhã no Brasil, a agenda local tem como destaques o IBC-BR, o IGP-10 e os indicadores do setor de serviços, com os mercados ainda reagindo às notícias e perspectivas econômicas dos Estados Unidos sob o futuro comando do presidente eleito Donald Trump.
Apesar da queda maior que a esperada do comércio varejista em setembro, esperamos elevação na margem de 0,2% do IBC-Br (proxy mensal do PIB) no período, informação a ser divulgada na próxima quinta-feira. O resultado deverá refletir a alta da produção industrial e, caso se confirme, o indicador acumulará contração de 0,7% no terceiro trimestre, na comparação com os três meses anteriores.
Na quarta-feira será divulgado o IGP-10 de novembro. As estimativas dos economistas para o índice de preços variam de 0,17% a alta de 0,17%, com mediana de alta de 0,06%. Esperamos alta de 0,04%, sustentado pela continuidade da deflação do IPA agropecuário e pela elevação moderada do IPA industrial, apesar da forte expansão do preço do minério de ferro, contribuirão para a baixa variação do índice cheio.
Na quarta-feira, o IBGE divulgará o resultado da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), também referente a setembro. A segunda prévia para o IGP-M de novembro será conhecida na sexta-feira. Também podem ser divulgados, sem data confirmada ainda, os dados de emprego do Caged e de arrecadação de impostos da Receita Federal, ambos no mês de outubro. A agenda doméstica ainda contemplará na quinta-feira a divulgação dos dados de emprego industrial de outubro pelo sistema Fiesp/Ciesp, e na sexta-feira, do Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), o primeiro indicador de confiança referente a novembro.
No exterior, merecem destaque os resultados do comércio varejista, da atividade industrial e do índice de preços ao consumidor dos EUA, todos referentes ao mês passado, a serem divulgados na terça, quarta e quinta-feira, respectivamente. Uma aceleração da inflação no período poderá fortalecer a expectativa de que o Fed (Federal Reserve, banco central norte-americano) eleve a taxa de juros do país em dezembro.