Indicadores de atividade no fechamento de 2020 são destaques da agenda doméstica
Na agenda local, as atenções do mercado estarão voltadas para a divulgação do resultado da produção industrial de dezembro (terça-feira), que deve recuar apenas 0,6% (MoM), refletindo a produção de veículos (5,3%, Anfavea), a produção de aço (4,1%, IBS), a expedição de papel ondulado (1,9%, ABPO), o avanço das exportações e a melhora da confiança. Além disso, o bom momento do setor da construção civil também deve ajudar. Limitando o desempenho, destaque para a escassez de peças, pressão dos custos (dolarizados) e alguns indicadores coincidentes com desempenho negativo em dezembro (-0,5%, NUCI-FGV | -7,0%, fluxo de veículos pesados nas estradas, ABCR). Na semana, a Anfavea e a Fenabrave divulgam seus números sobre o setor automobilístico de janeiro.
Na sexta-feira, o IGP-DI de janeiro deve acelerar de 0,76% para 2,63% (MoM), puxado pela reversão dos produtos agropecuários (commodities agrícolas) e a aceleração dos produtos industriais (Minério de ferro e Petróleo). Ao longo da semana, teremos a divulgação dos índices da 4ª quadrissemana de janeiro. Na segunda-feira, o IPC-S da FGV deve mostrar desaceleração de 0,42% para 0,27% (MoM), por conta da queda de energia elétrica, bem como das atenuações nos preços dos alimentos e vestuário. Na quarta-feira, a FIPE divulgará o seu índice, que deve apresentar leve aceleração de 0,92% para 0,95%, devido aos aumentos das mensalidades escolares, planos de saúde, contas de luz e combustíveis.
Na agena externa, as atenções se voltam para os dados de atividade e mercado de trabalho de janeiro. A agenda trará a divulgação dos índices PMI deste mês, que devem confirmar essa perda de ritmo da economia mundial neste início de ano. Nos EUA, teremos a divulgação do índice ISM da indústria e de serviços e dos dados de geração de emprego, referentes a janeiro.
