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2016: feliz ano velho para o Brasil?

As incertezas político-econômicas da economia brasileira devem se perpetuar em 2016.

O que esperar da economia em 2016? Para a economia global, o ano novo deve trazer perspectivas positivas de crescimento, com menor risco de deflação. Para as economias desenvolvidas esperamos manutenção do atual cenário de recuperação gradual, enquanto as economias emergentes tenderão à estabilização. Entre as 20 maiores economias e blocos econômicos do mundo, o Brasil é o único que deve registrar retração do PIB em 2016. Até mesmo a Rússia – que ocupa junto com o Brasil os dois piores desempenhos do G-20 em 2015- voltará a registrar crescimento no próximo ano. Ou seja, o Brasil pode esperar para 2016 um pouco do mesmo que vivemos em 2015: recessão, crise política e inflação.

PIB MUNDIAL

As incertezas fiscais e políticas devem perdurar no novo ano, reduzindo o grau de previsibilidade na economia. O PIB deve continuar retraído, a exemplo do que aconteceu em 2015, com inflação ainda acima da meta, desemprego em alta, queda da renda e baixa produtividade na indústria. Os preços permanecerão inflados pelos custos de produção, mas em trajetória decrescente.

PIB BRASIL

 

IPCA

A REAG espera que o Copom inicie um novo ciclo de alta na taxa básica de juros e que o câmbio se mantenha volátil entre R$ 3,80 e R$ 4,00 em função das expectativas dos agentes econômicos. Não há também perspectivas positivas para o nível de investimento, que tem caído por mais de nove trimestres consecutivos.

RESULTADO PRIMARIO

Em relação ao imbróglio político-fiscal é difícil dizer o que deverá acontecer em 2016. Talvez, mais um pouco do mesmo que vivemos este ano: incertezas sobre a necessidade do ajuste fiscal. O consenso político parece cada vez mais inimaginável, assim como a manutenção da gestão populista do primeiro mandato da presidenta Dilma Rousseff, com liberação do crédito e transferência de renda. Dessa forma, é factível esperar um certo alívio nas situações política e fiscal, em um extremo, ou a manutenção da deterioração das contas públicas, em outro extremo.

DÍVIDA BRUTA

De qualquer forma, a REAG deseja a todos um 2016 de superação e bons negócios;

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